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Processo de revisão por pares

A revisão por pares existe para garantir que periódicos publiquem ciência de boa qualidade, que traga benefício para toda a comunidade científica.

Às vezes os autores acham o processo de revisão por pares intimidante porque ele pode levar à rejeição do manuscrito. Tenha em mente que as revisões e melhorias fazem parte do processo de publicação e, na verdade, ajudam a elevar a qualidade de seu manuscrito.

Revisão por pares é um processo positivo

A revisão por pares é uma parte integrante da publicação científica, a qual confirma a validade da ciência relatada. Os revisores são especialistas, voluntários, que dedicam seu tempo para ajudar a melhorar os manuscritos submetidos aos periódicos — eles oferecem aconselhamento  gratuito aos autores.

Através do processo de revisão por pares, os manuscritos devem se tornar:

  • Mais robustos: Os revisores  podem apontar lacunas no seu artigo que necessitam de maiores explicações ou de experimentos adicionais.
  • Mais fáceis de ler: Se algumas partes do seu artigo são difíceis de entender, os revisores podem avisá-lo para que você possa corrigi-las. Afinal, se um perito não consegue entender o que você fez, é improvável que um leitor em um campo diferente vá entender.
  • Mais úteis: Revisores também consideram a importância que seu artigo tem para outros profissionais de sua área, e fazem sugestões para melhorá-lo ou para melhor destacar isso para os leitores.

Além de oferecer conselhos aos autores, outro objetivo importante da revisão por pares é certificar-se de que os manuscritos publicados no periódico têm qualidade compatível com os objetivos do mesmo.

Diferentes tipos de revisão por pares

Existem diferentes formas de revisão por pares usadas pelos periódicos, embora a base seja sempre a mesma: especialistas da área fazem  comentários sobre um artigo para ajudar a melhorá-lo. Os tipos mais comuns de revisão por pares são:

Fechado – onde os revisores estão cientes das identidades dos autores, mas os autores não sabem quem revisou seu manuscrito.

Duplo cego – neste caso, nem autores nem avaliadores sabem a identidade um do outro.

Aberto - onde os revisores estão cientes da identidade dos autores, e a identidade dos revisores é revelada aos autores. Em alguns casos, os periódicos também publicam os relatórios dos revisores, juntamente com o manuscrito final publicado.